sábado, 18 de setembro de 2010

The dog days are over...

É.. os dias de cão acabaram! E eu me sinto exatamente como Florence no show abaixo!
Essa música entrou fácil na minha trilha sonora do verão 2011 e na minha trilha sonora para banhos de chuva!

Falar nisso: EU QUERO FLORENCE + THE MACHINE NO FESTIVAL DE VERÃO 2011!!

http://www.youtube.com/watch?v=xoKpg6dgUDg

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Preso ao passado.



Hoje eu resolvi sair do meu jejum de quase um mês para postar minhas últimas divagações, feitas ainda há pouco olhando a paisagem além da janela. Pensei em quanto é difícil nós gostarmos de alguém. Assim: na intimidade e na profundidade! Superficialmente os cancerianos gostam de tudo e de todos. Falando mais intimamente, os cancerianos tendem a gostar fácil de alguém por pura pressão de sua eterna carência afetiva, ou seja, algo meio interessado em suprir suas necessidades do que um afeto profundamente verdadeiro. Mas isso nem vem ao caso, se tratando das minhas últimas divagações. O que realmente me deixou pasmo é que, uma vez gostando de alguém, dificilmente uma outra pessoa irá ocupar o posto de namorado(a), esposa(o) ou amante de câncer. Assim como é difícil gostar de alguém, esquecer também é. E nem adianta procurar um novo amor: quem seria louco de correr o risco de namorar uma pessoa que passa metade do tempo pensando ou falando do seu antigo amor? Tem alguns que ainda comparam o velho com o novo. Esteja certo que, se o canceriano não falou nada a respeito do seu passado, ele está pensando e comparando. Quem já não beijou alguém deste signo e nunca sentiu que ele/ela estava distante e com um ar nostálgico na cara? Bem... se não houve distância e nostalgia, parabéns! Se sim, existe grande chance dele/dela estar pensando no passado, no relacionamento anterior.

Uma vez marcante, já era! Inesquecível. Mesmo quando não há mais relacionamento. Os dias passam, os meses passam… às vezes os anos passam! A marca fica. E a gente até que tenta buscar outras uniões, só que o novo amor terá um grande desafio: ser melhor e superar a marca do passado.

E a primavera já está chegando...

Altas divagações cancerianas!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Como é lindo o entardecer...


Não posso deixar de observar: estes dias têm feito um entardecer fantástico!

Na foto: Bahia de Todos os Santos (e encantos), de minha autoria...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

HADES - o senhor do submundo.

“Toda energia inconsciente é projetada” já diziam os junguianos, ocultistas, astrólogos e afins. Além de projetarmos a energia parece que, quanto mais tememos ou tentamos controlar, ela parece dominar nossos atos, como um arauto à espreita, esperando que cruzemos seu caminho. Esse arauto também pode ser chamado de HADES, o senhor do submundo e da região mais profunda do inconsciente.

Ao primeiro olhar, Hades é repulsivo. Fomos educados, através das culturas e religiões, para ignorar o nosso lado obscuro, renegado, condenando-o a viver nas sombras do inconsciente. Hades faz questão de nos lembrar este ato futucando por baixo e provocando erupções repentinas das emoções reprimidas. Aquele que não tem consciência das forças de Hades, que não tem uma relação saudável com este arquétipo, tende a medicar os sintomas e tentar obter o controle por técnicas das mais variadas (meditação, canalização através de esportes, guerras, alopatia...). Sempre tentará manter o controle da situação, o que pode ser uma atitude muito perigosa e autodestrutiva. Não podemos controlar as forças deste arquétipo. Seria o mesmo que tentar controlar a correnteza de um rio (de lava).

A única forma de lidar com isso é reconhecer o lodo que está escondido nas entranhas do inconsciente. Hades provoca uma explosão para que se tome consciência e para que haja uma transformação. Essa transformação levará a uma expressão positiva do conteúdo até então renegado.

O melhor que podemos fazer é nos render à força do arquétipo da transmutação. Se observarmos bem, ele exige que nos conscientizemos de tudo que lançamos em seu território. Ele exige de nós integração, totalidade, transmutação.

E como falar mal de quem me leva às mais profundas divagações cancerianas?

domingo, 18 de julho de 2010

Ser fiel aos outros às vezes é trair a si mesmo

A “fidelidade”, tal qual exigida nos padrões da nossa cultura, é uma fidelidade falsa e usada para controlar o outro. Primeiro que normalmente inicia-se um relacionamento cheio de projeções e carências disfarçadas de amor. Como o outro passa a ser a fonte provedora de tudo o que sentimos falta, o medo de perder esta mordomia energética passa a assombrar nossa consciência e aí está a causa para a existência dos pactos de fidelidade: “eu te dou meu amor e você me dá o seu carinho… sendo assim, serei fiel a você e você a mim por todo o sempre”. O outro contém uma parte nossa da qual não queremos perder de forma alguma. Queremos segurança a qualquer preço, mesmo que isso sugira entregar nosso poder pessoal e sermos submissos. O porquê disto está na construção da personalidade, nos primeiros anos da nossa infância. Em outras palavras, quando alguém pede “fidelidade” está querendo dizer “segurança”.

O oposto do fiel é o traidor. Ser fiel implica trair também porque um é a negação do outro: para ser fiel a algo, uma parte precisa ser traída – elas são ubíquas. Quando uma pessoa não se sente mais presente num relacionamento e permanece neste em nome da fidelidade prometida no início, ela passa a trair a si mesmo – o maior de todos os pecados! A verdadeira fidelidade é aquela que assumimos com nós mesmos e se estende ao outro. “Sou fiel ao nosso relacionamento porque tenho bons sentimentos para com ele”; “Não sou fiel a você, mas ao que sinto por você”… Se um dia meus sentimentos acabam, o relacionamento deve acabar também. Eu aqui pergunto: de que vale um casamento quando apenas uma pessoa ama? Posso estar sendo fiel ao compromisso selado, mas não estarei sendo fiel a mim. Estou traindo do mesmo jeito. E assim esta pessoa que se trai vai sendo manipulada pelo medo que o outro tem da solidão e, também, pela comodidade que o relacionamento lhes proporciona.

Uma vez tentei ser fiel ao relacionamento e saí de ruim, de vilão e de manipulador. Mas a raiva que senti não foi direcionada para o outro e sim a mim mesmo, por não ter sido fiel às minhas convicções e princípios.

Aqui fica a minha sugestão: por mais difícil que seja, nunca deixe de ser fiel a si mesmo! Essa é a única maneira de você respeitar e ser respeitado.

terça-feira, 6 de julho de 2010

E minha inspiração*?! Cadê?!


Acordei hoje meio controverso. Cheguei ao trabalho e aproveitei o tempo livre – muito comum nas primeiras horas da manhã – para escrever. Sentei diante do meu computador e pensei: preciso escrever. Não era um precisar apenas, era uma necessidade. Passei algum tempo olhando para a tela branca. O cursor piscava esperando algum comando meu e eu, que estava ali, passivo, esperava por alguma inspiração divina. Qualquer coelho branco que me levasse ao país das maravilhas. Nenhuma inspiração. Nenhum transe. Nenhuma frase sequer que me levasse a um texto interessante. Bloqueio. Ontem tive uns insights interessantes. Queimei as pestanas, Tico e Teco, arranquei os cabelos... para nada! Nem um tuíte. A única concepção foi seguir o conselho que aprendi em algum lugar, no Google talvez, de focar no bloqueio (pelo menos consegui escrever isso aqui).

Já que falei em Google...

Hoje ele me lembrou que é (seria) o aniversário de Frida Kahlo. Canceriana do segundo decanato, tendo uma forte ligação com Plutão e com as experiências transformadoras da vida. Sua biografia nos diz que ela passou por muitas perdas e dores, que foram expressas em seus autorretratos. Fica aqui a minha singela homenagem a quem visceralmente se expôs em suas telas e tintas.

"Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas que teriam preenchido minha vida pavorosa. Minha pintura tomou o lugar de tudo isto. Creio que trabalhar é o melhor."

Frida Kahlo.




* postei mais para justificar a demora de um novo post. I'm waiting for some kind of divine inspiration! É o meu inferno astral, só pode! rs

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O primeiro...

Por várias razões, estou aqui escrevendo novamente. Como ando em clima de mudanças radicais, resolvi criar algo novo e manter o nome do blog antigo. “Altas Divagações Cancerianas” foi sugerido por uma grande amiga minha, canceriana também. Nós costumávamos conversar muito (virávamos a noite conversando), ouvíamos músicas... BOAS MÚSICAS. Nós divagávamos sobre os mais variados temas. Então ela me deu a ideia: por que não escreve um blog? Esta já é a minha terceira tentativa. O primeiro foi ficando meio depressivo. O segundo me revelou demais. Tive que bloqueá-lo. (hehehe) Neste, gostaria de criar um foco. Mas focar apenas nos dilemas dos caranguejos seria um pouco cansativo, por se tratar apenas uma das doze fatias do Zodíaco.

Por enquanto não há um tema específico. Vou escrevendo. Com o tempo, vou buscando uma identidade para isto aqui. Mas, vale notar, que gosto dos astros e de toda sua “logia”. A Arte – na forma mais abrangente de seu significado – também enche os meus olhos. E outra coisa que me instiga: os relacionamentos humanos.

Espero que isto sirva para alguma coisa. Ou que, pelo menos, me leve a algum lugar. Espero poder dizer algo significativo. Ou que alguém me diga.

E para não perder o costume,

(Que venham as) ALTAS DIVAGAÇÕES CANCERIANAS (com ascendente em peixes).